quinta-feira, 17 de maio de 2012

CRÔNICA


                                    Muito estranho

Como de costume passei o dia todo no atendimento, fazendo abertura de contas para novos clientes do banco. Foi um dia cansativo, mas um pouco mais que os outros, porque era o último dia do mês e não consegui bater as metas.

Fui para o ponto de ônibus a dois quarteirões, no caminho não encontrei com  ninguém. Já era escuro e tive receio. Olhei para os lados e tive a impressão de ter visto vultos. Comecei a me desesperar, a sombra parecia chegar cada vez mais perto. Ufa, o ônibus apareceu e me salvou.

Cheguei a casa pelas nove, e fui logo para cama, pois tinha que acordar às cinco da madrugada.

O despertador tocou, abri os olhos, mas cochilei novamente. Acordei no susto, consultei o relógio de cabeceira e vi que ainda eram cinco e cinco. Levantei e fui até o banheiro, estava com muito sono, então escovei os dentes e lavei o rosto.

Inesperadamente, ouvi a campainha da porta, enxuguei-me às pressas, fiquei bem assustada. E pensei, quem seria àquela hora? Será que aconteceu alguma coisa?

Saí do banheiro às pressas, caminhei até a porta, destranquei a fechadura, então, abri a porta subitamente.

Vi um homem caído na soleira, corri o olhar em torno e constatei que não havia ninguém no corredor. Meus olhos ficaram esbugalhados, meu corpo tremia.  Num supetão abaixei-me, e resolvi tocar o homem com os dedos. Senti o corpo dele frio e rígido, percebi então, que era um cadáver.

Corri ao telefone e disquei para central de polícia e enquanto aguardava, meus pensamentos me consumiam.

 Meu coração disparava, podia ouvi-lo, olhava de um lado para outro, rezando para que aparecesse alguém.

Nenhum vizinho apareceu, estava eu num corredor sombrio e com um morto. Parecia até piada, se eu contasse ninguém acreditaria.

Percebi a presença da polícia, que identificava o cadáver. Disseram que era um ladrão de bancos profissional que seguia e sequestrava suas vítimas.

Fiquei estática, tudo agora fazia sentido. Depois de tudo fiquei até triste, mas antes ele do que eu!

ANGELA MARIA BALTIERI   


terça-feira, 15 de maio de 2012

Treinando a escrita

Este curso foi para mim como se eu fizesse um treinamento para escrever melhor.
Eu sempre tive muitas dificuldades para redações, dissertações, relatórios, relatos, etc.
Apesar que meu trabalho exige que se faça muitos relatórios, sempre é complicado e requer que eu tenha tempo para pensar e foi o que aconteceu por várias vezes nas atividades propostas no curso, mas com isso sinto um pouco mais de firmeza e segurança aquilo que escrevo.
Eu fiz a primeira edição desse curso em 2007 e também foi bom. O que atrapalha muito é que faço tudo com pouco tempo.
Também tive dificuldade em construir o blog. Eu tentei um pouco pedindo orientações no google e depois de ficar nervosa, também  fui salva  pela colega Sezue, que foi brilhante.
O curso foi muito produtivo, mesmo eu não tendo participado muito dos fóruns.
No próximo curso estarei melhor preparada.
Agradeço a nossa tutora pelas orientações.
Abraços. 

Maria josé Buzon de Amorin Perri

Fórum Final do grupo 5

Foi uma experiência muito boa, pois temos dificuldade em produzir textos no contexto digital, eu tive muita dificuldade para construção do Blog, foi então que nossa colega Sezue salvou-me. O blog construído por ela ficou lindo. Ela então nos deixou a senha para que interagíssemos. Tentei publicar alguns textos, foi bom para que eu pudesse me acostumar. Eu também tinha medo da palavra Blog.
Foi bem importante ter contato com outras disciplinas, bem como discutir com eles. Principalmente ao desmitificar a sobre a responsabilidade sobre a leitura e escrita do aluno.
O curso foi muito importante para mim, infelizmente não pude me dedicar amplamente a todas as discussões, pois muitas vezes não consegui cumprir a agenda e deixei para última hora.
É claro que não posso deixar de elogiar nossa tutora que nos compreendeu e nos direcionou para discussões significantes.
E um agradecimento a todos os colegas.

Angela Maria Baltieri

domingo, 13 de maio de 2012

Hora do chá...uma dose de reflexão.
 
Participar deste curso foi um momento muito bom. Aprendi com alguns colegas cursistas que o entusiasmo em executar as tarefas foi o fio guia para chegarmos juntos em trocas de experiências e desta forma aprimorar nossa escrita e leitura nos contextos atuais e digitais.
Cada texto escrito, cada opinião e relato teve um peso mais que positivo...foi a "alavanca" que nos jogavam direto para as ideias e criações para produzir cada vez mais e melhor.
Fico triste pela não participação da minha turma nas atividades...mas não posso cobrar ninguém, pois cada um deve ter tido um motivo por ter desistido..."havia uma pedra no meio do caminho...no meio do caminho havia uma pedra".
O tempo foi o nosso maior desafio...mas os amigos cursistas das outras equipes foram o meu maior motivo de continuar presente, mesmo que "suavemente", porém firme em minhas participações.
Só tenho a agradecer a todos participantes e sugerir a continuação deste curso...
 
 
 
Sezue Luciana Ikeda

terça-feira, 1 de maio de 2012

Noite Feliz?
 Ahhh... como é linda e única a noite de Natal. Luzes brilhando, canções que emocionam e muita comida. Bom, posso afirmar com grande honestidade que o último item foi o que mais me chamou a atenção naquela linda e saborosa noite natalina.
Com tantas entradas, saídas, sobremesas e bebidas variadas, nunca poderia  imaginar a reviravolta que isso causaria no meu futuro próximo e indigesto, o qual seria obrigado a degustar.
O momento pós festa foi se desenrolando de forma automática e digitalizada, pois foi quando despertei assustado e avistei o relógio de cabeceira e percebi que foi um sonho, ou melhor, um pesadelo.
Então,levantei ,fui ao banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto.
Procurei uma roupa bem bonita e alegre para melhorar o astral, depois do susto que levei. Deixei minha roupa escolhida sobre a cama.
Quando estava tomando um banho cheiroso, ouvi a campainha tocar.
Enxuguei às pressas e sai do banheiro. .
Fui até a sala e abri a porta. Nesse instante vi um homem caído na soleira.
Levei o segundo susto do dia que estava apenas começando. Corri o olhar em torno e vejo que não há mais ninguém no corredor.
Abaixei e toquei o homem com os dedos e percebo que o corpo está frio e rígido.
Meu Deus! É um cadáver.
Imediatamente corri para o telefone e disquei o número da central de polícia.
Pensei! Que dia é hoje? Será que foi um sonho ou não?
Quando a polícia chegou o cadáver havia sumido.
Cadê o morto?
Maria José Buzon de Amorin Perri

Viver a vida


Numa manhã como outra qualquer escrevi uma carta para meu filho, nela coloquei algumas ideologias, nas quais acredito e gostaria que ele seguisse caso eu lhe faltasse.
Quando terminei dei-lhe e pedi que lesse. E ele leu-a.


Querido filho, olhe as coisas lindas, o céu, o mar, a natureza.


Aprenda o quanto puder, estude, pergunte e investigue.

Divirta-se.

Vá a todos os lugares que puder.
Corra, brinque, vá à parques.
Respeite as pessoas e a si mesmo.
Faça tudo que quiser desde que não te prejudique e nem aos outros.
Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.
Escute seu coração e os que o cercam, pois só querem o seu bem.
Abra os olhos, enxergue como Deus deixou coisas lindas para nós.
Creia em Deus, pois ele existe e nos criou.
Ao terminar meu filho chorava, disse que não era de tristeza, mas de emoção. Pois não imaginava o quanto ele era importante para mim.
Então nos abraçamos fortemente.

 ANGELA MARIA BALTIERI